Exercício Físico e Depressão

A depressão é uma das doenças que mais cresce no mundo. É um transtorno de humor caracterizado por manifestações afetivas anormais que variam em relação a sua intensidade, freqüência e duração na ocorrência dos sintomas. Essa doença pode incluir desde sentimentos como tristeza, desesperança, baixa auto-estima, culpa, isolamento social, alterações do sono, apetite, atividade motora e função sexual. Se não tratada efetivamente, a depressão pode progredir para algo mais grave, como as tentativas de suicídio.

Há evidências que mostram alterações químicas no cérebro da pessoa com depressão, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

Fatores de risco

Alguns fatores podem facilitar o aparecimento dessa doença. Os fatores mais comuns que podemos citar são:  neurotransmissores alterados,  questões genéticas, eventos traumáticos, doenças crônicas, abuso de algumas substâncias, estresse crônico, assim como abuso de medicamentos.

Tratamento

O acompanhamento médico é imprescindível o tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado. Os tratamentos atuais da linha de frente para depressão incluem medicação e psicoterapia. Veremos nos próximos tópicos como o exercício físico pode ajudar na redução dos sintomas.

Exercício Físico ajuda?

Como?

Os estudos têm demonstrado que além de pessoas fisicamente ativas conseguirem ter menos chances de apresentarem depressão ao longo da vida, quem já possui a doença também colhe os benefícios de uma vida fisicamente ativa.

Estudos demonstram que praticantes de exercício regular encontram-se em média menos deprimidos, menos neuróticos e menos ansiosos.O exercício físico é capaz de melhorar vitalidade, capacidade funcional, estado geral da saúde e saúde mental.

O exercício físico é capaz de ajudar porque ocorre a  melhora endógena na liberação de substâncias opióides que provocam bem-estar, como a endorfina.

Os exercícios também auxiliam possivelmente através de série de alterações  fisiológicas e bioquímicas envolvidas com a liberação de neurotransmissores, bem como, a ativação de receptores específicos  ligados a neurogênese e dessa forma diminuindo a depressão.

Quais tipos de exercícios ajudam?

A maior parte dos estudos analisou os efeitos de treinamentos aeróbicos por conta de sua conhecida liberação de substâncias como a endorfina. Mas estudos recentes têm demonstrada que o treinamento de força tem ótimos resultados para diminuir os sintomas da depressão. Um estudo de revisão recente demonstrou benefícios do treino de força independentemente de características da pessoa (idade, sexo e estado de saúde), características do estímulo de treino (ou seja, duração do programa, duração da sessão, intensidade, frequência ou volume total prescrito) ou de melhorias significativas na força, porém ainda precisam mais estudos para melhor definição de protocolos.

Portanto, movimentar-se é uma ótima opção para prevenir assim como auxiliar no tratamento dessa que é uma das doenças mais presentes na população.

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